Um
dia, estava no sítio do meu avô, quando me deparei com uma cabra preta
dentre as brancas, meu avô dizia que era obra do diabo quando era vivo, e
naquele dia ele morreu. Diziam que ele tinha um pacto com o diabo e
esse pacto não permitia revelar a ninguém que a cabra preta era "filha”
do diabo, pois o pacto consistia em o Otávio (meu avô) não contar a
ninguém sobra à cabra em troca da proteção do diabo, Mas quando meu avô
me contou, umas duas horas depois ele sofreu um ataque cardíaco e
sangrou por todas a aberturas (nariz, boca, olhos...) e de causa
desconhecida. Eu fiquei sabendo dessa história pela minha avó, também
falecida, falou que viu o meu avô conversando com o diabo, ele estava
trancado no banheiro, e dizia que o diabo estava no espelho. Depois
disso, eu não me conformo com a morte dos meus dois avós e sempre sonho
com eles, e de acordo com a história, o próximo a fazer pacto com o
diabo será meu pai.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Atlântida
Atlântida também conhecida como continente perdido, é
considerada um dos maiores mistérios do planeta Terra. Para muitas pessoas, não
passa de uma historia inventada por Platão (filósofo grego), mas para outros,
seu próprio nome evoca um sentido místico e o conhecimento de memórias perdidas,
que é conhecido por ter sido abatido por uma catástrofe natural em seu auge, ou
atingido por outros fatores misteriosos do universo que se integram em cada uma
das teorias, como por exemplo, que a antiga civilização afundou junto com o
continente após um dilúvio, ou até mesmo uma grande nave espacial teria levado
o continente do planeta.
A crença mais forte, é que Atlântida foi um verdadeiro
precursor das primeiras civilizações que não estaria localizada necessariamente
no oceano atlântico, mas sim nas ilhas da Grécia.
Segundo Platão, Atlântida foi uma espécie de jardim do éden,
com uma abundancia de cristais e minerais preciosos. Um paraíso terrestre
habitado por pessoas e diversos tipos de animais, que viviam entre uma combinação
de poderosas montanhas, pântanos, lagos e planícies férteis. Os habitantes de
Atlântida eram chamados Atlantes, eles construíam portos, palácios templos e
docas usando pedras naturais brancas, pretas e vermelhas, que eram extraídas da
parte de baixo do centro da ilha. Construíram um palácio maior adornado em ouro
e prata, dedicado ao deus do mar Poseidon, assim como uma estatua homenageando
o mesmo do chão ao teto, do deus acompanhado de seus “Hipocampos”.
Fontes de nascentes, quentes e frias decoravam as paisagens
e podiam ser encontrados em qualquer lugar em meio a árvores assim como outras decorações
adequadas e banheiras de relaxamento. O porto grande era movimentado e
fervilhava de embarcações e comerciantes de todas as partes do mundo.
As montanhas em redor de grande altura e beleza eram
habitadas pelos moradores mais ricos. Os prados, rios e lagos desde comida eram
suficientes para todos. Foi realmente uma terra de muita fartura.
O fim de Atlântida continua um mistério até hoje, pois se
acredita que a cidade era realmente muito evoluída para seu tempo, como nas tecnologias
e pratica de construção, o que leva a algumas teorias de avanço tecnológico rápido
na época para construir algo especial sugerida explicação que os atlantes
possuíam potência do laser através de cristais gigantes.
Uma teoria polêmica é que Atlântida pode ter sido uma grande
nave extraterrestre, que ficou conhecida na Bíblia como a ‘’Ilha Flutuante’’ ou
“Ilha Voadora”, por isso, muitas vezes sua localização não está exata, estando
por vezes perto dos pólos, ou centro do oceano atlântico.
Eles teriam vindo à
terra para uma missão colonizadora, e depois de ter afundado e passado um tempo
como cidade submarina, levantaram vôo e foram embora gerando assim um grande
tsunami circular. Os sobreviventes da catástrofe descreveram a cidade como
afundada após isso.
Um fato interessante é que se encontram ruínas dentro da
área conhecida como "O Triângulo das Bermudas", a área entre Bermuda,
Flórida Oriental e leste de Porto Rico. Isto é onde muitos aviões, navios de
grande porte e barcos de pequeno porte têm sido conhecida a desaparecer sem
deixar rasto, veja mais clicando aqui.
"A Morte"
Bom,o
Conto que eu Vou Relatar aconteceu na Cidade De Manais-AMAZONAS,no Dia
16 de Junho de 2009.a parti desse relato várias coisas passaram a
acontecer, desde então ninguém mais conseguiu dormir no escuro. No Final
do Ano de 2008 Minha Prima que Morava em Outro estado Veio para Manais à
procura de um emprego,então minha Mãe resolveu recebê-la em nossa
Casa.Ela era uma Moça Super Dedicada e Bastante Animada.No começo de
2009 as Coisas já estavam Tomando um rumo Diferente,em Fevereiro meu Pai
descobriu pelos Arquivos do Computador que a Minha Prima andava
Trocando Mensagens Muito Provocante com um Rapaz que se dizia ser Amigo
dela,meus Pais como são Bastante Rigorosos Decidiram que Não iam Mais
Permitir que ela Continuasse Morando connosco. Então ela Resolveu Morar
com o Suposto namorado. Todos os Dias eu Conversava com Ela, Sentia
Muita falta dela apesar de tudo.os Meses foram se Passando e nunca mais
Tive Noticias Dela.a parti daí minha Irmã Mais Velha Teve uns Sonhos
Esquisitos que por Motivo desconhecido não sabia o Porquê ela estava
sonhando com aquilo para ela foi um sonho Tão perturbador que ela não
conseguiu mais Dormir sem contar no Temporal que estava acontecendo
naquela manhã.Duas Semanas se Passaram,Na Terça-Feira (o Dia do
Desastre) eu Havia chegado mais Tarde da escola por Volta de umas 19:00 e
Minha mãe estava preparando a Janta,logo em seguida meu Pai chega do
Trabalho,Jantamos todos juntos. Ao terminar Subi para meu quarto tomei
banho troquei de roupa e fiquei na varanda de casa,depois minha mãe
chega e dá um tempo lá comigo,nisso já se passava 21:30 exactamente o
Horário que a minha Segunda irmã mais Velha Chega da Faculdade,ao se
depara comigo e minha mãe La na varanda ela resolve ficar La com a
gente,Por Volta das 22:00 o Bairro sofre uma Longa Queda de
energia,passamos a Noite sem Luz desde então todos resolveram fazer hora
lá na varanda de casa.Todos conversando e de repente o telefone Toca
23:30 da Noite,era a Tia Da minha Prima Informando que Ela Havia sido
Atropelada Por Um Ónibus em Alta velocidade,Minha Mãe entrou em Estado
de Choque que Nem conseguiu dá a Noticia direito,todos nós se
desesperamos aquilo era o Inicio de uma Noite Bastante Longa.ao Avisar
toda a Família meus Pais resolveram ir no IML buscar Informações do
falecimento,pois ela havia ficado toda esmagada.nesse dia ninguém mais
Dormiu naquela casa. No Velório dela várias Pessoas relataram que ela
andava triste,sem Ânimo e ficou até doente,outras falaram que ela havia
tido um contacto com o Sogro dela que Também já é falecido.o mais
assustador foram os meses seguintes,após 1 mês da sua morte minha
Sobrinha de 1 ano teve uma Convulsão e quase morre devido a uma febre
que do nada apareceu nela (Ela não estava Doente),uma semana depois da
morte da minha Prima ,minha Tia falou que Viu ela (prima) Sentada na
Cama Pedindo que minha Tia Não desligasse a Luz,pois estava muito escuro
e ela estava com medo, no mês seguinte as coisas ainda estavam fria em
casa no começo do mês seguinte depois da morte dela,eu Havia ido dormir
mais Cedo,Minha mãe estava no banheiro do meu quarto tomando banho logo
em seguida ela me dá um Beijo e Eu Tomo Vença dela,nisso ela desliga as
Luzes,depois de uns 10 minutos eu Escuto Nitidamente Alguém me Chamando
aquilo me arrepiou as espinhas da costa,o Quarto estava escuro e eu
estava Dormindo de costa para porta,nesse mesmo instante eu Fechei meus
Olhos com toda minha força e comecei a Orar,depois de um tempo criei
coragem e fui ligar a luz,não tinha ninguém no quarto e detalhe,quando
ela morava com a gente ela dormia no meu quarto do lado da minha cama.o
Pessoal da minha Família falou que ela Não gosta do Escuro devido a
Morte relâmpago dela,Pois foi tudo muito rápido ela Havia Morrido numa
Noite de Terça-Feira Exactamente ás 22:00 no mesmo Instante que Deu a
Queda de Energia,ainda por cima, no velório dela ninguém ascendeu vela
alguma pois o velório estava acontecendo dentro de uma igreja evangélica
Toda vez que eu vejo algo escuro ou algum Lugar não ficou de jeito
nenhum,a parti daí comecei a ter alguns sonhos com ela,mais nada
Perturbador.então toda vez que isso acontece acendemos uma Vela para
iluminar o caminho dela!
Auras
Auras, também conhecidas como campo ou corpo etéreo,
são na parapsicologia e outros tipos de práticas espirituais, um campo
de iluminação colorido que emana em torno de uma pessoa ou objeto.
A representação de uma aura geralmente conota uma pessoa especial, ou santidade, mas também pode representar todos os tipos de seres vivos, sendo facilmente percebidas pelo terceiro olho da espiritualidade indiana.
Acredita-se
que a aura dos seres humanos possui sete camadas, cada uma com uma cor,
e cada uma delas representa o estado emocional da pessoa, sendo
considerada assim, um mapa dos pensamentos e sentimentos de um ser.
A
aura tem praticamente as cores do arco-íris, porem, destaca-se o preto,
que não existe no arco-íris, mas sim nas pessoas tomadas por espíritos
do mal, ou seja, os demônios. Eles conseguem ter a aura negra,
uma pessoa pode chegar perto disto, apresentando uma aura marrom, que
significa que ela não está bem, por problemas físicos ou psicológicos,
já as cores claras representam o bem estar.
Auras são um prato cheio para os vampiros de energia,
aqueles vampiros que não são sugadores de sangue, nem dormem a noite,
não temem a crucifixos, água benta ou alho, são vampiros de energia que
conseguem sugar a aura de uma pessoa pouco a pouco.
A
existência das auras nunca foram comprovadas cientificamente, alguns
céticos acreditam que elas podem ser vistas como alucinações, já outras
crenças afirmam que podem ser vistas por enxaquecas, e uso de drogas
psicodélicas como LSD.
Idéias
da aura são bem representados nas religiões indianas. A bandeira
budista representa as cores vistas em torno do Buda iluminado. No
Jainismo o conceito de Lesya relaciona cores às disposições mentais e
emocionais. Para o indiano Meher Baba professor a aura tem sete cores,
associados com o corpo sutil e sua loja de impressões mentais e
emocionais. A prática espiritual gradualmente transforma essa aura em um
aro espiritual. Hindus e budistas, muitas vezes fontes de vincular
essas cores a energia Kundalini e os Chakras.
No
misticismo clássico ocidental do neoplatonismo e cabala a aura está
associada com o brilho do corpo astral, um corpo sutil identificado com
os céus planetários, que eram por sua vez associados a várias faculdades
mentais em um elaborado sistema de correspondências com cores, formas,
sons, perfumes, etc.
O simbolismo da luz encontrada na Bíblia é às vezes associado com a idéia da aura ou campo etéreo.
As 7 Profecias Maias
Os Maias foram uma civilização explêndida por diversos fatores e curiosamente intrigante devido a sua origem e destino obscuros.
Sempre
tive muito interesse em civilizações antigas, e uma delas que me chama
muito a atenção e tem estado em alta ultimamente são os Maias.
Os
Maias foram uma civilização explêndida por diversos fatores e
curiosamente intrigante devido a sua origem e destino obscuros. Várias
são as especulações sobre sua criação, passando de Atlântida a Grécia, e
seu desfecho pouco substancial, pois apenas se constata que simlismente
se retiraram, abandonando suas cidades.
O indiscutível é que existiram como
uma fabulosa civilização dominante de ciências destacando-se,
principalmente, Astronomia, ciência essa que era exercida precisamente
sem nenhum auxílio dos sofisticados equipamentos como telescópios que
possuimos hoje.
Com
base em suas observações os Maias previram que a partir da data inicial
de sua civilização, desde o 4° Ahua, 8° Cumku, isso é 3.113 a.C.,
totalizará 5.125 anos no futuro, ou seja ao ano de 2012 d.C., quando o
sol ao receber um forte raio sincronizado proveniente do centro da
galáxia, mudará sua polaridade e produzirá uma gigantesca labareda
radiante. Coincidência ou não, o facto é que nossos astrónomos verificam
grande actividade na superfície solar nos últimos anos, podendo
intensificar-se extraordinariamente no ano 2012.
Profecias Maias:
1ª Profecia
A primeira profecia diz que nosso
mundo de ódio, materialismo e medo, terminará num sábado, 22 de Dezembro
do ano 2012. Neste dia a humanidade deverá escolher entre desaparecer
como espécie pensante, que ameaça destruir o planeta, ou evoluir à
integração harmônica com todo o Universo, compreendendo que somos parte
deste Todo, e que podemos existir em uma Nova Era de luz.
A primeira profecia diz ainda que a partir de 1999 teríamos apenas 13 anos para realizar as mudanças de consciência e atitude necessárias para desviar nosso caminho da destruição, e avançarmos para uma nova realidade onde a vida se integra com tudo o que existe.
Os Maia sabiam que nosso Sol é um Ser vivo que respira e que de tempos em tempos sincroniza-se com o enorme Organismo do qual faz parte ao receber um raio de luz do centro da galáxia. Esse raio de luz, em ressonância com o Sol, produz em sua superfície o que os cientistas chamam de erupções solares e campos magnéticos. Os Maias predisseram que isto sucede em ciclos de 5.125 anos e que a Terra seria afectada pelas mudanças do sol, mediante um deslocamento de seu eixo de rotação e previram que a partir deste movimento se produziriam grandes cataclismos.
Para os Maia, os processos universais,
como a 'respiração' da galáxia, são cíclicos e nunca acabam. O que muda é
a consciência do homem que passa através deles sempre em um processo de
aperfeiçoamento. A humanidade deve estar preparada para atravessar esse
'portal' previsto pelos Maia, que transformará a Civilização actul em
uma civilização com uma freqüência vibratória mais elevada. Só de
maneira individual se pode atravessar a porta que permite evitar o
grande cataclismo que sofrerá o planeta, para dar começo a uma Nova Era e
um "sexto ciclo" do Sol.
Os Maia asseguravam que a sua
civilização era a quinta iluminada pelo sol. O quinto grande ciclo
solar. Que antes, sabiam ter existido na terra outras quatro
civilizações, que foram destruídas por desastres naturais. Eles
acreditavam que cada civilização é apenas parte da consciência
colectiva.
Para os Maia, no último cataclismo,
a civilização foi destruída por uma grande inundação (o Dilúvio de que
fala a Bíblia), deixando poucos sobreviventes e que seriam seus
descendentes. Pensavam que, conscientes no final destes ciclos, muitos
seres humanos se preparariam para o que viria, e que, graças a isso,
haviam de conseguir conservar sobre o planeta a espécie pensante: o
homem. Dizem-nos que a mudança temporal nos permitirá ascender a uma
nova etapa consciêncial, direcionando-nos a uma Nova Civilização que se
manifestará mais harmoniosa, vivendo mais de acordo com a sua verdadeira
condição.
A primeira profecia nos fala no
"tempo-do-não-tempo". Um período de 20 anos, chamado por eles de Katum -
os últimos vinte anos deste grande ciclo solar de 5.125 anos. De 1992 a
2012, profetizaram os maias, que durante este tempo manchas e ventos
solares, cada vez mais intensas, apareceriam no sol. Que desde 1992 a
humanidade entraria em um último período de grandes aprendizados, de
grandes mudanças. Que a nossa própria conduta de depredação e
contaminação do planeta contribuiria para que estas mudanças
acontecessem. A primeira profecia disse que estas mudanças vão acontecer
para que compreendamos a mecânica do Universo, e avancemos para níveis
superiores, deixando para trás o materialismo, a dor e o sofrimento.
O livro sagrado Maia - Chilam Balam - diz
que, ao final do último Katum, cidades serão destruídas e, haverá um
tempo de obscuridade, mas que logo chegará a seara futura - os homens do
sol, que despertarão a Terra pelo norte e pelo oeste. Disseram que as
palavras de seus sacerdotes seriam ouvidas por todos, como um guia para o
despertar. Eles falam desta época, como o tempo em que a humanidade
entrará no Grande Salão dos Espelhos. Uma época de mudanças, para o
homem se confrontar consigo mesmo e analise e reveja seu comportamento
consigo e com o Todo. Uma época para que toda a humanidade, por decisão
consciente, mude e elimine o medo e a falta de respeito em todas as
relações.
2° Profecia
A
segunda profecia Maia anunciou que, o comportamento de toda a
humanidade mudaria rapidamente, a partir do eclipse do sol em 11 de
agosto de 1999. Naquele dia, vimos que um anel de fogo se recortava
contra o céu. Foi um eclipse sem precedentes na história, pelo
alinhamento em cruz cósmica, com o centro na Terra, de quase todos os
planetas do sistema solar. Eles se posicionaram nos quatro signos do
zodíaco, que são os signos dos quatro evangelistas. Os quatro guardiões
do trono que protagonizam o Apocalipse segundo São João. Além disso, a
sombra que a Lua projetou sobre a Terra, atravessou a Europa, passando
por Kosovo, depois pelo oriente médio, pelo Irão, pelo Iraque, e
posteriormente dirigiu-se ao Paquistão e a Índia. Com sua sombra ela
parecia prever uma área de guerras e conflitos.
Os Maias sustentavam que a partir
deste eclipse, o homem perderia facilmente o controle de suas emoções,
ou então alcançaria sua paz interior e tolerância, evitando os
conflitos. Sendo assim, passamos a viver uma época de mudanças, que é a
ante-sala de uma Nova Era. A noite fica mais escura antes do amanhecer. O
fim dos tempos é uma época de conflitos e grandes aprendizados,
guerras, separação e loucura colectiva, que gera por sua vez, processos
de destruição e de sofrimento, para a evolução selectiva.
A segunda profecia indica que a
energia que se recebe do centro da galáxia aumentará, e acelerará a
vibração em todo o Universo para conduzi-lo a uma maior perfeição. Isso
produzirá mudanças físicas no sol, na Terra, e mudanças psicológicas no
ser humano, alterando seu comportamento e sua forma de pensar e sentir.
Serão transformadas as relações e as formas de comunicação, os sistemas
económicos, sociais, de ordem e justiça. Serão mudadas as convicções
religiosas e os valores que aceitamos hoje. O ser humano irá
confrontar-se com seus medos e angústias, para solucioná-los, e deste
modo poderá sincronizar-se com os ritmos do planeta e do universo. A
humanidade irá perceber seu lado negativo e, as conseqüências de suas
atitudes. Esse é o primeiro passo para a transformação e unificação que,
remete à necessidade da permanência no bem e da paz interior.
Serão incrementados acontecimentos
que nos separam, mas também os que nos unem. A instabilidade emocional, o
medo, a agressão, o ódio, as famílias em dissolução, os enfrentamentos
por ideologia, religião, modelos de moralidade ou nacionalismo.
Simultaneamente, mais pessoas encontrarão a paz e, aprenderão a
controlar as suas emoções. Haverá mais respeito, mais tolerância e
compreensão, mais compaixão, amor e sentimentos de unidade. Surgirão
homens com altíssimo nível de evolução. Pessoas com sensibilidade e
poderes intuitivos para a salvação. Mas também aparecerão farsantes (os
falsos cristos e falsos profetas), que só pretenderão obter lucro
económico à custa do desespero alheio.
Os Maias previram que em 1999
começaria a era do tempo do não-tempo. Uma etapa de mudanças rápidas,
necessárias para renovar os processos geológicos, sociais e humanos. Ao
final do ciclo, cada um será seu próprio juiz. Quando o ser humano
ingressar no Grande Salão dos Espelhos para examinar sua trajectória,
será classificado pelas qualidades que tenha conseguido desenvolver no
decorrer da eternidade, seu comportamento consigo mesmo e com seus
semelhantes, com o Planeta, com o Todo. “A cada um, de acordo com suas
acções.”
Haverá momentos difíceis mas muitos
conservarão a serenidade e harmonia numa compreensão das coisas que
sucederão, enquanto outros revelarão medo e frustração, culpando Deus
pelo que acontecerá, pois a morte e sofrimento reinará. Mas também tudo
isso originará mais solidariedade e respeito pelos semelhantes, de
unidade com o planeta e o Cosmos. Isso significa que o 'céu' e o
'inferno' estarão se manifestando simultaneamente, e que cada ser humano
aceitará ou rejeitará tudo conforme suas crenças. Uns revelarão mais
sabedoria outros mais ignorância. Na época da mudança dos tempos todas
as opções estarão disponíveis e praticamente não haverá censura de
nenhum tipo, os valores morais serão mais frouxos do que nunca, para que
cada um se manifeste livremente como é.
A segunda profecia afirma que se a
maioria da humanidade conseguir transcender suas limitações,
sintonizando-se com as novas energias, muitas mudanças drásticas que
serão descritas nas próximas profecias poderão ser anuladas. O ser
humano sempre decidiu seu próprio destino pelo seu livre-arbitrio. As
profecias são apenas advertências para que tomemos consciência da
necessidade de mudar o rumo das nossas escolhas erradas evitando que se
tornem realidade.
3° Profecia
A terceira profecia diz que uma
onda de calor aumentará a temperatura do planeta provocando mudanças
climáticas, geológicas e sociais de magnitudes sem precedentes e a uma
velocidade assombrosa.
Os Maias disseram que esse
aquecimento se dará por vários factores. Alguns deles pelo ser humano
que por sua falta de sincronismo com a Natureza só poderá produzir
processos de auto-destruição. Outros factores serão gerados pelo sol,
que ao acelerar sua actividade pelo aumento da sua vibração, produzindo
mais irradiação aumentando a temperatura do planeta.
Cada um de nós, de uma forma ou de
outra, ajudamos a desflorestar o planeta ou a contaminá-lo. Com nossos
automóveis, com nossos consumos excessivos levando a mais exploração aos
recursos naturais do planeta e produzindo lixo de todo o género.
Contribuímos assim para que o clima do planeta volte-se contra nós. As
mudanças já estão acontecendo, mas como estão acontecendo muito
lentamente nos adaptamos a elas e nem as percebemos.
O processo global de
industrialização que teve lugar no século XX mudou dramaticamente a
atmosfera com suas emissões de gases tóxicos. A chamada chuva ácida, um
subproduto da queima de carvão ou derivados de petróleo e emissões de
sulfetos e óxidos de nitrogênio das industrias tem lugar no mundo todo e
concentra-se nas áreas urbanas, corroem os monumentos e pontes,
destrói a pintura externa, os bosques, causa damos à vida marinha e aos
solos cultivados, transforma a água potável em tóxica e reduz a
visibilidade. As chaminés contaminantes de milhões de fabricas
indiferentes ao dano que causam, modificaram as temporadas de chuvas, as
estações do ano e o clima.
Tudo isso deu lugar ao aparecimento
do 'Efeito Estufa' e o "Aquecimento Global" pois a concentração de CO2
que fica flutuando na atmosfera reage quimicamente com dióxidos
aumentando a temperatura. O ar que respiramos está cheio de partículas
de monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio e metano, produtos
resultantes da combustão de gasolina no motor de milhões de automóveis e
de milhares de usinas térmicas e de geração de electricidade em todo o
mundo.
A depredação de selvas e florestas
para terras de cultivo ou para ampliar as cidades tornou-se uma prática
comum. Os bosques que purificam o ar ao transformar gás carbônico em
oxigênio, são incendiados. O ser humano não é consciente do mal que está
causando ao planeta, nem que é preciso plantar para repor a vegetação
que consome. O planeta transformou-se num grande depósito de lixo.
Enviamos contentores com resíduos radioactivos para o fundo do mar,
carregamos navios inteiros com substancias não-degradáveis, já não
falando das marés negras causadas pelo derramamento de petróleo dos
grandes petroleiros cujos acidentes ocorrem periodicamente.
As variações climáticas,
conseqüência das relações danosas do ser humano e das mudanças do
comportamento do sol, produzem uma alteração das chuvas, diminuem sua
intensidade, quantidade e regularidade. O aumento da temperatura
produzirá fortes ventos, furacões e tufões.
Os furacões são tormentas
gigantescas e violentas, um redemoinho de destruição e morte. São
chamados de FURACÃO em homenagem ao deus do mau dos aborígines do
Caribe. O furacão Mithi e os fenômenos associados ao El-niño são
evidencias da tendência para grandes desastres causados pelo clima.
O sistema hídrico é fundamental,
pois cerca de 70% da superfície do planeta está coberta por água. Com o
aumento da temperatura, diminui a humidade relativa do ar que trará como
conseqüência menos nuvens e maior exposição ao sol, agravando assim o
problema, assim será evaporada a água dos solos, produzindo muitas secas
e grandes incêndios em todo o planeta, o falto d’água produzirá grave
inconveniente à vegetação, reduzindo seu crescimento e diminuindo
consideravelmente o tamanho das colheitas. Ao reduzir-se a quantidade de
água das chuvas, diminuirá também o fluxo dos açudes e lagos, criando
sérios problemas à fauna da terra.
Tudo isso causará um forte impacto
na economia, haverá desabastecimento e muitos produtos que dependem do
clima como a água, as folhagens, os cereais, os pescados e a geração de
energia eléctrica terão aumentos vertiginosos de preço, serão épocas de
racionamento e haverá grande descontentamento social, aumentará o numero
de pragas, insectos e doenças tropicais como a malária.
O comportamento do ser humano será
crucial para suportar o aumento geral da temperatura causada pela sua
própria conduta inconsciente e depredatória.
Os Maias sabiam do Aquecimento
Global e das conseqüentes catástrofes que aconteceriam - forçando o ser
humano a se sintonizar com o Criador, consigo próprio e com a Natureza
ou a ter que enfrentar o Caos, a destruição e a morte que se sucederiam.
Os Maia foram uma cultura
eminentemente astronômica. Conceberam o ser humano como uma projecção de
energia. Eles nos deixaram seus estudos nos calendários mais precisos
de todas as civilizações da Terra, os quais são a base de suas
profecias.
4° Profecia
A quarta profecia Maia diz que o
aquecimento do planeta, causado pela conduta anti-ecológica do ser
humano e por uma maior actividade do sol, causará o derretimento do gelo
dos pólos. Se o sol aumentar seus níveis de actividade acima do normal
haverá uma maior produção de ventos solares, mais erupções maciças desde
a coroa do sol, um aumento na irradiação e um incremento na temperatura
do planeta.
Os Maia se basearam no giro de 584
dias do planeta Vênus para efectuar seus cálculos solares. Vênus é um
planeta facilmente visto no céu, pois sua órbita está entre a terra e o
sol.
Eles deixaram registrados em seu
“Códici drede” que a cada 117 giros de Vênus, marcado a cada vez que o
planeta aparece no mesmo ponto no céu, o sol sofre fortes alterações e
aparece grande mancha ou erupções do vento solar, advertiram que a cada
1.872.000 kines, ou seja, 5.125 anos, são produzidas alterações ainda
maiores e que quando isto ocorrer o ser humano dever estar alerta, é o
presságio de destruição e mudanças.
No “Códice drede” também figura o
numero 1.366.560 kines que tem a diferença de 1 katun (20 anos) como um
número que aparece no Templo da Cruz.
No Templo da Cruz, em Palenque,
está entalhado o numero 1.359.540 kines, a diferença que ele tem anotado
no “Códice drede” é de 20 anos ou 1 katun, é um período de tempo que
eles chamavam de “Tempo do não-tempo” e é o que estamos vivendo desde
1992. As mudanças da actividade do sol serão maiores posto que as
protecções que temos em todo o planeta estão ficando mais fracas.
O escudo eletromagnético que temos e
nos protege (a camada do Ozono) está diminuindo em sua intensidade. A
produção de ozônio na ionosfera que impedia a chegada dos raios
ultravioletas à Terra diminuiu e já apareceram alguns buracos enormes
sobre os pólos permitindo a chegada dos raios do sol à superfície do
planeta.
A actividade do ser humano está
alterando a composição da atmosfera. O chamado “efeito estufa” que
impede a saída do calor e aumenta a temperatura. Todos os fenômenos ao
ocorrer simultaneamente produzirão modificações no clima e um aumento da
temperatura nos mares e derreterá mais rapidamente o gelo nas calotas
polares. Isso causará aumento do nível dos mares produzindo inundações
nas terras costeiras, modificação morfológica dos continentes onde
vivemos.
Os Maias previram que esta seria a
forma como o planeta s limparia e teria muitas áreas verdes por todas as
partes, o aumento da temperatura já começou, relatórios científicos de
diversas fontes confirmam, estudos realizados oea Universidade de
Colorado concluem que as geleiras e picos nevados de todo o mundo estão
diminuindo seu volume notavelmente, como resultado do aumento geral da
temperatura do planeta.
O maior pico nevado na África, o
monte Kenia, perdeu 92% de sua massa, os picos nevados do monte
Quilimanjaro sofreram redução de 73%, na Espanha em 1980 havia 27 picos
nevados, esse número foi reduzido para 13. Nos Alpes europeus e no
Cáucaso na Rússia diminuíram 50%. Na Nova Zelândia e nos montes entre a
Rússia e na China houve redução de 26%, os cálculos preliminares dos
estudos dizem que se as mudanças continuarem no mesmo ritmo, em 50 anos
não haverá picos nevados em nenhuma parte do mundo.
Na Antártida a situação é ainda
mais grave, o pico está se derretendo a partir do centro e não a partir
das bordas. É sabido que quando um lago gelado começa a derreter ele
sempre o faz a partir de seu centro. A temperatura na Antártida aumentou
2,5°C nos últimos 25 anos e está aparecendo vegetação em locais onde
antes não havia nada mais do que gelo.
Mais de 50% da população mundial
vive perto do mar, por isso milhões de pessoas serão afectadas e
deslocadas de seus lares. 1998 estabeleceu recordes de altas
temperaturas, que ficaram dentre as mais altas dos últimos 600 anos. No
entanto um aumento da temperatura como este que vem ocorrendo não muda
rapidamente os níveis de água em todo o planeta, será um processo que
levará vários anos. A única coisa que poderia mudá-los seria uma mudança
súbita na posição da crosta terrestre sobre seu núcleo central. Isso já
ocorreu varias vezes no planeta ao mudar a posição dos pólos. Sabemos
que muitas coisas que não queremos que aconteçam e que causam grandes
tragédias, acabam acontecendo.
Devemos nos concentrar em produzir
resultados positivos de nossas acções e ao mesmo tempo crescer com as
dificuldades que encontramos. Devemos assumir a vida e tomar as decisões
de maneira consciente, devemos abrir os olhos às possibilidades que
possam nos trazer e mundo em que todos culpam os outros pelo que
acontece.
Todas as profecias procuram uma
mudança na mente humana, pois o universo está gerando todos esses
processos para que a humanidade se expanda pela galáxia compreendendo
sua integridade fundamental com tudo que existe.
5° Profecia
O tempo maia é circular avança para
frente e para trás, simultaneamente, nunca termina. É formado por
círculos que sempre existiram, que continuarão a existir, eternamente. É
o respirar de Hunab-Ku, o respirar de Deus. Nós também temos esses
ciclos internamente para permitir a transformação de nossa mente e a
evolução de nossa civilização no sentido da harmonia. Nesse ponto
veremos alguns sistemas que irão se transformar para passar do medo ao
amor. E os sentidos que desenvolveremos nessa transição.
A 1ª Profecia mostra o Universo
como um processo de ciclos eternos com escalas diferentes. Em nível
galáctico com ciclos de 26.000 anos. Em nível pessoal, com vidas de 70
anos, que são vividas inscritas nesses círculos maiores. A 1ª profecia
anuncia o final do presente ciclo. De 1999 a 2012, cada homem estará no
“Salão dos Espelhos” para encontrar em seu próprio interior a sua
natureza multidimensional, seu corpo de luz.
A quinta profecia diz que todos os
sistemas baseados no medo sob os quais está fundamentada a nossa
civilização se transformarão simultaneamente com o planeta e com o ser
humano, dando lugar a uma nova realidade de harmonia.
O ser humano está convencido de que
o universo existe só para ele, que a humanidade é única expressão de
vida inteligente e por isso age como depredador de tudo que existe.
Os sistemas falharão para que o ser
humano enfrente-se a si mesmo para que veja a necessidade de
reorganizar a sociedade e continuar no caminho da evolução que levará a
entender melhor a Criação.
Quase todas as economias do mundo
então com problemas, especulações financeiras e os salva-vidas do
governo com dinheiro de bancos que estão à beira da falência, dificultam
ainda mais todo esse processo.
Existem então situações de alto
risco no sistema económico, e no sistema de controle de informações e se
a isso acrescentarmos o aumento na atcividade do sol que pode causar
danos irreparáveis nos satélites, a situação se complica.
Com as labaredas solares, recebemos
uma dose incomum de raios ultravioleta que expande a atmosfera superior
diminuindo a pressão que existe sobre os satélites que estão a baixas
altitudes. Isso fará com que ele diminua a sua órbita para outra muito
mais rápida e perderemos assim o contacto temporal com eles - na melhor
das hipóteses - e serão interrompidas todas as comunicações por satélite
no planeta, também pode acontecer que os 19.000 objectos que transitam
na órbita da terra ao receber a dose alta de electromagnetismo do sol
tenham seus componentes electrônicos danificados e deixem de funcionar
para sempre.
Ao afectar-se a ionosfera, pela
emissão de raios solares, produzem-se alterações em todas as
comunicações de radio e televisão, porque é nesta camada que são
transmitidas e reflectidas as diferentes freqüências.
Portanto, a economia e a
comunicação são sistemas frágeis e interconectados com todos os outros. A
rede eléctrica é especialmente sensível às labaredas solares, como
ocorreu durante 9hs em todo o Kebeque em 1989.
O sistema de electricidade é a
coluna vertebral de nossas sociedades contemporâneas, se um falhar,
falharão um atrás do outro como pedras de dominó derrubando
consecutivamente todos os sistemas. Dizem que um sistema é tão forte
quanto o mais fraco de seus componentes ou elos.
Imaginemos como reagiria a nossa
sociedade a todos esses acontecimentos simultâneos. A comida ficaria
escassa; as comunicações seriam impossíveis; a trafego enlouqueceria em
todas as cidades, a economia ficaria paralisada; a maioria de nós
perderia o juízo e teria inicio a uma desordem civil que pela quantidade
de pessoas envolvidas ultrapassaria as expectativas e os controles
civis e militares do governo. Essa situação de descontrole total
modificaria para sempre todos os sistemas da Sociedade.
Os sistemas religiosos baseados em
um Deus que infunde medo também entrariam em crise. Surgiria um único
caminho espiritual comum a toda a humanidade que terminará com todos os
limites estabelecidos entre as diferentes formas de ver Deus.
O novo dia galáctico é anunciado
por todas as religiões e cultos como uma época de luz, paz e harmonia
para toda a humanidade. É claro então que tudo que não produza este
resultado deve desaparecer ou transformar-se. A nova época de luz não
pode ter uma humanidade baseada na economia e no poder bélico e
imposição de verdades pela força.
6° Profecia
A sexta profecia Maia fala que nos
próximos anos aparecerá um cometa cuja trajectória colocará em perigo a
própria existência do ser humano.
Os maias viam os cometas como
agentes de mudanças que vinham para por em equilíbrio o movimento
existente para que certas estruturas se transformem permitindo a
evolução da consciência colectiva. Todas as coisas têm um lugar que lhes
corresponde, todas as circunstancias, até mesmo as mais adversas, são
perfeitas para gerar compreensão sobre a vida, para desenvolver a
consciência sobre a criação. Por isso o ser humano está constantemente
enfrentando situações inesperadas que geram sofrimento a ele, é um modo
de conseguir que ele reflita sobre sua relação com o mundo e com os
outros. Assim ao longo de muitas experiências em muitas vidas ele
entenderá as leis naturais da razão e da criação.
Para os maias, Deus é a presença da vida em todas as formas e sua presença é infinita.
O cometa - Ajenjo como era chamado –
de que fala a profecia foi também anunciado por varias religiões e
culturas, por exemplo, na bíblia, no livro das revelações onde recebe o
nome de “Absinto”, se o cometa aparecer é possível que sua trajectória o
leve a se chocar com a Terra ou então que por meios físicos ou
psíquicos conseguiremos desviar sua trajectória.
Os cometas sempre fizeram parte do
sistema solar, milhares de resíduos atravessam, cruzam, vão e voltam,
periodicamente e inclusive se chocam com os planetas que se movem sempre
tranqüilos em suas órbitas regulares ao redor do sol.
A comunidade científica aceita que a
65 milhões de anos, no cretáceo terciário, um cometa caiu em Chicxulub,
na península de Yucatan, no Atlântico. Causando a extinção dos
dinossauros. Sua cratera com 180 km de diâmetro tem altas concentrações
de Irídio – elemento muito raro na terra, mas, muito comum nos
asteróides.
Associou-se o aparecimento de
asteróides a momentos difíceis como a que coincidiu com a erupção do
vulcão Vesúvio que destruiu Pompéia e Herculano no ano 79 d.C. ou com a
queda do rei Harold por Guilherme, O Conquistador na Inglaterra e 1066
que foi registrada no Tapete de Beyeux; causaram pânicos colectivos com o
Halley em 1910, naquela época presumiu-se que a sua cauda era de gás
venenoso (o cianureto) e foram vendidos milhares de pílulas para que as
pessoas se protegessem dele. Foram também causadores de suicídios
coletivos com os dos 39 membros da “Porta do Céu” em 1997, que
acreditavam que o enorme cometa Hali-Bopp, com 40km de diâmetro vinha
buscá-los.
Os cometas sempre geraram
controvérsias, mas nunca tanta como em 1456 quando reapareceu o cometa
Halley que foi considerado como um agente do diabo e deveria ser expulso
do céu, sendo excomungado pelo Papa Calípso III.
Foi Isaac Newton que descobriu que a
gravidade mantém os planetas girando em órbitas definidas em torno do
sol e Edmond Halley, seu contemporâneo, utilizou esses cálculos para
determinar as órbitas dos cometas, anunciando que a cada 76 anos o
cometa Halley regressaria. Por esse motivo ele leva seu nome.
Os cometas também causaram
desastres regionais como na Sibéria, sobre o rio Tungeska, em asteróide
de aproximadamente 50m de diâmetro explodiu no ar em 1908, destruindo
instantaneamente 2km de um bosque totalmente denso.
Alguns se aproximaram bastante da
terra como o comenta Iras-araque-aukoque, aproximou-se a 6 milhões de km
da terra e poderia ter causado um dano maior do que se explodissem,
simultaneamente, todas as bombas atómicas existentes.
Os maias sempre estudaram e
registraram os eventos do céu, seu alerta for prevenir os seres humanos
do perigo de não conhecerem as órbitas e os períodos de grandes resíduos
que se cruzam com a trajectória da terra. Eles sabiam que para o homem
moderno, descobrir com antecedência em asteróides tão grandes que
pudessem causar sua extinção e então desviá-lo seria uma das maiores
façanhas da historia humana e o fato crucial que nos uniria como
espécie.
Antigamente a esfera celeste era o
domínio dos deuses, com o aparecimento inesperado de um objecto
desconhecido que dominava a noite era motivo de medo e misticismo, por
isso os maias construíram observatórios dedicados a estudar os
fenómenos, eles queriam entender seus movimentos imprevisíveis no céu
especialmente depois de terem estabelecido as posições dos planetas e
das estrelas.
O perigo eminente nos obrigaria a
construir um nível de cooperação mundial, a estabelecer um sistema de
comando e controle acima dos paises e uma estrutura de comunicação
mundial, seria a única maneira pela qual os paises abririam mão de sua
soberania a um pais como as nações unidas, dando origem a um governo
mundial para o bem comum.
Seria um caminho para aprender a transcender a separação que é à base de nossa sociedade.
7° Profecia
A sétima profecia nos fala do
momento em que o sistema solar, em seu giro cíclico, sai da noite para
entrar no amanhecer da galáxia. Ela nos fala que nos 13 anos que vão
desde 1999 até 2012, a luz emitida desde o centro da galáxia sincroniza
todos os seres vivos e permite a eles concordar voluntariamente, com uma
transformação interna, produzindo novas realidades e que todos os seres
humanos têm a oportunidade de mudar e romper suas limitações através do
pensamento.
Os seres humanos que
voluntariamente encontrarem seu estado de paz interior, elevando sua
energia vital, levando sua freqüência de vibração interior do medo para o
amor poderão captar e se expressar através do pensamento e com ele
florescerá o novo sentido.
A energia adicional do raio emitido
por Runacku (centro da galáxia) activa o código genético de origem
divina nos seres humanos que estejam em alta freqüência de vibração,
este sentido ampliará a consciência de todos os seres humanos gerando
uma nova realidade individual, colectiva e universal.
Uma das maiores transformações
ocorrerá em nível planetário, por que todos os homens conectados entre
si como um só todo, dará nascimento a um novo ser na ordem galáctica. A
reintegração das consciências individuais de milhões de seres humanos
despertará uma nova consciência, na qual todos entenderão que fazem
parte de um mesmo organismo gigantesco.
A capacidade de ler o pensamento
entro os humanos revolucionará totalmente a civilização, desaparecerão
todos os limites, terminara a mentira para sempre porque ninguém poderá
ocultar nada, começará uma época de transparência e de luz que não
poderá ser ocultada por nenhuma violência ou emoção negativa.
Desaparecerão as leis e controles
externos como a policia e o exercito porque cada ser se fará responsável
por seus actos, não será preciso implementar nenhum direito ou dever
pela força.
Será formado um governo mundial e
harmónico com os seres mais sábios e evoluídos do planeta, não existirão
fronteiras nem nacionalidades, terminarão os limites impostos pela
propriedade privada e não será necessário dinheiro como maneira de
intercâmbio, serão implementadas tecnologias para o controle da luz e da
energia e com elas se transformará a matéria produzindo de maneira
simples todo que for necessário dando um basta à pobreza para sempre. A
excelência e o desenvolvimento espiritual serão o resultado de seres em
harmonia que reduzam a actividade com o que vibram mais alto, ao agir
assim eles expandirão sua compreensão sobre a ordem universal.
Com a comunicação através do
pensamento haverá um supersistema imunológico que eliminará as baixas
vibrações do medo produzidas pelas enfermidades, prolongando cada vida
dos humanos, a nova era não precisará da aprendizagem inversa, produzida
pelas doenças e sofrimento que caracterizaram os últimos milhares de
anos da história.
Os serem humanos que consciente e
voluntariamente encontrarem a paz interior entraram em uma nova época de
aprendizagem procontraste harmônico, a comunicação e a reintegração
farão com que as experiências e lembranças individuais e os
conhecimentos adquiridos sejam disponíveis sem egoísmo para todos os
outros, será como uma internet em nível mental que multiplicará
exponencialmente a velocidade das descobertas e serão criadas sinergias
nunca antes imaginadas, terminarão os julgamentos e os valores morais
que mudam com o tempo, como a moda, entenderemos que todos os actos na
vida são uma maneira de alcançar uma maior compreensão e harmonia.
O respeito será o elemento
fundamental da cultura, transformará o individuo e a comunidade e dará a
humanidade à oportunidade de expandir-se pela galáxia.
As manifestações artísticas, as ocupações estéticas e as actividades recreativas comunitárias ocuparão a mente do ser humano.
Milhares de anos fundamentados na
separação entre os homens que adoraram um deus que julga e castiga irão
se transformar para sempre. O seu humano viverá a primavera galáctica, o
florescimento de uma nova realidade baseada na reintegração com o
planeta e com todos os seres humanos.
Neste momento compreenderemos que
somos parte de um único organismo gigantesco e iremos nos conectar com a
terra, uns com os outros, com nosso sol e com a galáxia inteira. Todos
os seres humanos entenderão que os reinos minerais, vegetais e animal e
em toda a matéria espalhada pelo universo em todas as escalas, desde um
átomo até uma galáxia são seres vivos com uma consciência evolutiva.
A partir do sábado 22 de dezembro
de 2012, todas as relações serão baseadas na tolerância e na
flexibilidade, porque o homem sentirá os outros seres como parte de si
mesmos.
Com os acontecimente de nossa atualidade fica difícil achar que todas
essas informações tão misteriosamente coerentes são meras coiciências...
Documento do FBI confirma captura de OVNI
O
FBI publicou nesta segunda-feira um documento que aparentemente prova a
captura de óvnis no famoso caso de Roswell, no Novo México. Segundo o
documento, na data de 29 de março de 1950, um investigador da força
aérea norte-americana relata o encontro de três discos voadores, que
seriam ovais e com uma protuberância no centro (bem como nos filmes de
ficção científica que tratam do assunto), com cerca de 15 m de diâmetro.
O documento, enviado pelo agente especial Guy Hottel à diretoria do FBI, está disponível na internet junto a milhares de outros documentos no novo sistema de pesquisa da agência chamado "The Vault". O nome do investigador que teria descoberto os discos voadores e do agente a quem ele relatou o ocorrido foram rasurados no documento disponibilizado online.
Ainda de acordo com o documento, o investigador teria encontrado em cada um dos discos voadores três corpos semelhantes aos de um humano, mas com baixa estatura. Os "seres" mediam cerca de 90 cm e vestiam roupas metálicas ultrafinas, segundo o que foi relatado.
Hottel informou que o investigador disse acreditar que os discos voadores foram encontrados no Novo México "pelo fato de o governo americano possuir um radar muito poderoso na área e acreditar-se que os radares poderiam interferir no controle mecânico dos discos voadores". Veja o documento em http://vault.fbi.gov/UFO/UFO%20Part%208%20of%2016/view (página 34).
A cidade de Roswell se tornou muito famosa depois de relatos de que um disco voador teria caído no deserto, perto de uma base militar, perto do dia 2 de julho de 1947.
Segundo diversas teorias, os corpos do alienígenas teriam passado por autópsia do exército americano, que teria encoberto o incidente.
Minha opinião: Faz bastante tempo que leio sobre isso e os únicos que se encaixarão que eu acho, é que eles são viajantes do tempo, logo mais vou fazer uma postagem com esses encaixe ;D
Bandas góticas
Eu gosto de Bela Lugosi's dead do Bauhaus (muitas pessoas disseram que a musica não é gótica, mas eu adoro!).
Gosto muito também de Within Temptation, principalmente Our Solemn Hour.
Ouço todos os 4 cds do Evanescence e as melhores musicas são: Call When You're Sober, Bring Me To Life, Going Under, Good Enough, Lithium, My Immortal, Tourniquet.(Apesar de muuuuuitas pessoas acharem que não é gótico, mas foram as primeiras musicas desse gênero que eu ouvi)
Eu vi essa musica numa playlist e eu realmente AMO Helena do My Chemichal Romance.
E duas bandas que eu amo quase todas as musicas: Type O Negative e The 69 Eyes...
Enfim, acho que são essas que eu ouço mais :)
Beijos e espero que tenham gostado!!
E por favor, lembrem que essa é a minha opinião
Deixe as melhores musicas góticas de vocês!
VAMPIRA
Eu,
Objeto de desejos contidos,
Fruto suculento instigando furores libidinosos.
Eu, animal.
Eu, instinto.
Eu...fatal.
Aparentemente bela,
Superficialmente frágil,
Tal qual um frasco de veneno
Que, quebrando, esvai-se pelos solos, tornando-os inférteis,
E, se ingerido,
Torna-se sem solução.
Veneno do qual vários seres imploram antídoto.
Porém, um mórbido prazer me faz negá-lo.
E a crueldade em mim presente torna-me irresistível a
incansáveis seguidores masoquistas.
Súditos suplicando migalhas do meu amor,
As quais prefiro lançar aos ventos, aos mares,
À Natureza, alcova dos meus segredos,
Que a mim empresta os seus mistérios,
E me faz encantadora sugadora de energias
A seu serviço,
A serviço da bola incandescente.
Do início do Universo,
Do ápice da existência.
Eu, energia...Eu, bela...Eu, fatal...
Arrasando corpos e colecionando almas,
À procura do encontro supremo,
O encontro com a minha própria existência...
Vampiros : quem são estes seres.
Vampiros são como assombrações; não são deuses; assemelham-se mais aos demônios. O vampirismo é um mito – uma narrativa tão antiga que sua origem se esconde na mesma bruma de fantasia onde se perdem as origens do homem. Apesar da tradição vampírica mais divulgada ser aquela que se refere às lendas romenas sobre o Conde Drácula, o fato é que registros de vampirismo remontam à Suméria, considerada a mais antiga civilização do mundo ocidental, e aparecem em mitologias de todo o mundo, sob variadas roupagens culturais.
Vampiros com diferentes características, de diferentes etnias e épocas, apresentam ao menos um traço em comum: o apetite por energia, a ergonfagia, que se traduz ora em fome de sangue, ora em fome de energia vital. Neste ponto, convém destacar o fato de que o sangue é o signo físico, orgânico, da própria vida como força abstrata.
. VOLTA AO MUNDO VAMPÍRICO – As lendas vampíricas possuem versões múltiplas: coloridos ou envoltos em capas negras, exóticos ou sóbrios mas sempre sinistros há vampiros chineses, indianos, pré-colombianos, egípcios, árabes, gregos, africanos. Veja no quadro abaixo uma relação de algumas destas entidades:
INDIA – Baital, Rakshasa, a feiticeira vampira e os seguidores da magia negra da deusa Kali, os dakinis.
CHINA – Ch’iang Shih
ASSÍRIA – Ekiminus, espíritos malígnos invisíveis e capazes de possuir humanos.
GRÉCIA – Lâmias, ” (…) gênios femininos que atacavam os jovens sugando-lhes o sangue.” [1]
ROMA – Strigolius
TURQUIA – Goles
ÁFRICA – Asambossam
IRLANDA – Dearg-Dues
SÉRVIA – Vlokoslaks ou Mulos
BULGÁRIA – Krivopijac
POLÔNIA – Upiertzi
RÚSSIA – Viesczy
JAPAO – Kalpas
ESCÓCIA – Buh-Van-She ou Boabhan Sith, uma sincrética fada-demônio.
ROMÊNIA, VALÁQUIA, CÁRPATOS – Nosferatu e Drakul
EUROPA MEDIEVAL – Succubus e Inccubus
[1] De acordo com o Dicionário de mitologia greco-romana. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
Neste universo multifacetado de espécimens vampirescos podemos distinguir duas categorias ontológicas, ou, dois tipos de ser. Há os vampiros demônios, ou seja, de origem não humana, predominantes no Oriente Médio, Extremo Oriente, Grécia e África. A outra categoria provém de uma genealogia de matriz humana. São os mortos-vivos do leste europeu cujo representante mais destacado é Conde Drácula seguido da bizarra figura do Nosferatu, este, criatura de complexa genética claramente pertencente à linhagem dos chamados filhos de Caim – que seriam os numerosos descendentes do assassino de Abel, hoje dispersos por todo o mundo e divididos em 13 CLÃS dos quais, somente nove são atualmente conhecidos. Cada clã possui caráter e fisiologia próprios. São eles:
1. Malkaviano
2. Nosferatu
3. Giovannes
4. Toreador
5. Gangrel
6. Brujah
7. Ventrue
8. Assamitas
9. Tremere.
A Hipótese das Ciências Naturais – Embora os primeiros estudos datarem do século XIX, somente em 1985, o pesquisador David Dolfin ousou associar publicamente a PORFIRIA ao vampirismo em tese apresentada à Associação Americana Para o Avanço da Ciência. Segundo Dolfin, como decorrência de desarranjos graves na produção de hemoglobina, o pigmento vermelho do sangue, no passado, por ignorância, vítimas ou parentes de vítimas da doença acreditaram que a ingestão de sangue pudesse aliviar o sofrimento durante as crises – os ataques de porfiria.
Uma crise aguda provoca sensações e reações metabólicas violentas como fortes dores abdominais e musculares, vômitos, tremores, espasmos, paralisias e perturbações dos sentidos podendo ocorrer transtornos de personalidade.
O portador de porfiria não pode se expor ao sol. São fotossensíveis: a luz causa-lhes enrijecimento da epiderme, dor, surgimento de bolhas e edemas que demoram a sarar deixando cicatrizes e manchas desfigurantes.
O cientista e médico dermatologista belga, Jean Goens. observou pacientes que apresentaram distúrbios mentais que se traduziram em comportamentos anti-sociais, agressividade e busca de isolamento – a misantropia.
Com sintomas que tornam suas vítimas pessoas forçosamente tão excêntricas diante do que se chama de “levar uma vida normal” é natural que, no imaginário popular, ao longo de milênios, os portadores da porfiria fossem considerados como seres amaldiçoados ou mesmo demônios – tanto mais que a porfiria é um tema da saúde pouco divulgado pelos mídia e por sua raridade, é pouco conhecida e menos ainda reconhecida como doença pela medicina popular.
PORFIRIA: LINKS RELACIONADOS: USP
Psicologia & Antropologia
O vampiro contemporâneo, estilizado em sua figura clássica, trajado a rigor, imperador em sua cripta e dotado de poderes mágicos, estes vampiros e toda a sua parentela de canibais e hematófagos que povoam o imaginário de terror do homens do nosso tempo, são todos eles herdeiros diretos de antropófagos neolíticos que acreditavam em devorar o inimigo como forma de se apropriar de suas qualidades físicas e espirituais mais nobres e sobretudo, como forma de se apropriar da própria essência da vítima, sua alma, sua vida, célula por célula, fóton por fóton. Rituais de crueldade sanguinária foram praticados por todos os povos do mundo e em todas as épocas. O ritualístico derramamento de sangue é um traço chocante da trajetória cultural dos seres humanos.
Pela via da obrigação religiosa, do tributo aos deuses ou demônios, os sacrifícios humanos foram praticados na China, Japão, Índia, Mesopotâmia, Egito, Fenícia, Grécia, Roma, pelos povos pré-colombianos, pelos nativos da África, pelos aborígenes da Oceania e até pelos esquimós – que entregavam suas crianças e mulheres idosas à sanha dos ursos ou à impiedade do gelo.
Lentamente, pelo aperfeiçoamento do senso de ética, justiça e da ciência do direito no espírito humano, estes rituais foram abolidos da esfera pública e hoje pertencem ao universo do crime, punido severamente pelas leis penais em quase todo o planeta.
Entretanto, enterrados para a luz da sociedade civil, essa aberração psico-cultural resiste clandestina na religiosidade pervertida das inúmeras seitas que ainda praticam das mais grotescas às mais refinadas fórmulas da magia negra, fato que, infelizmente, podemos confirmar quando, vez por outra, tais atrocidades ocupam espaço nas editorias policiais dos nossos noticiários.
Identidade vampiresca – Numa outra dimensão, puramente mental, o arquétipo do vampiro sobrevive fornecendo SIGNOS de afirmação de identidade para muitas pessoas que encontram nos atributos destas criaturas das trevas os elemento para a composição do self – ou seja, do entendimento interior e tradução exterior do “si mesmo”. Trata-se do caso comum de afirmação individual ou grupal por meio do visual. Há os que imitam arquétipos angelicais, místicos, futuristas, atléticos, entre outros modos de ser compostos por elementos de vestuário, postura, cabelo, maquiagem ou ausência dela, linguajar, alimentação, atividades de lazer e preferências estéticas em geral como o gosto por determinado tipo de música ou filme ou leitura.
Com o advento da chamada Sociedade da Informação ou Sociedade de Massa e com a globalização das comunicações internacionais, é através dos modismos, cíclicos, que estes signos se consolidam, atualizam-se e propagam-se passando a representar valores da personalidade manifestos em aparência e hábitos pessoais. Os adeptos do vampirismo de afirmação pessoal pertencem àquelas tribos urbanas denominadas como góticos, darks, punks e rockers em alguns aspectos de sua cultura além dos recentes e internéticos zippies – Zen Inspired Pagan Professional e ravers.
A composição de uma aparência vampiresca e o gosto pelos temas do vampirismo são a expressão de sentimentos como o niilismo, a melancolia, a depressão e a revolta magoada diante da alegria hipócrita das fervilhantes e sufocantes sociedades pós-modernas, desfiladeiros de concreto e aço, com suas instituições falidas, suas autoridades decadentes, seus ambientes caóticos, sua trajetória de rumos incertos.
A sedução do vampiro se impõe pelo fascínio que seus atributos exercem enquanto realização simulada, ficcional, de desejos profundamente enraizados entre as ambições humanas, como o desejo de imortalidade – em oposição ao medo da morte; o desejo da juventude eterna, em oposição aos incômodos da velhice e suas constrangedoras doenças degenerativas; e, finalmente, o desejo de possuir PODERES sobrenaturais como voar, teletransportar-se [o que equivale a poder desaparecer], ler a mente dos outros [evitando o engano e a traição] força física descomunal [contra a ameaça de violência física]. Imaginar-se portador de tais poderes é uma espécie de mecanismo lúdico, ansiolítico, compensador para a consciência da real fragilidade do homem diante de seus inimigos pessoais e das adversidades da vida.
O Vampirismo nas Ciências Ocultas – Para os ocultistas, Mestres e Iniciados, o entendimento sobre os fenômenos ligados ao vampirismo podem ser resumidos em alguns princípios claros:
1º) Não existe “o vampiro” – morto-vivo cuja sobrevivência depende de atacar pessoas e sorver seu sangue. Os únicos mortos-vivos admitidos pelo ocultismo são as chamadas cascas de Kama-Loka, ou, o duplo astral que sobrevive ao corpo físico dos seres vivos após morte, e isso inclui o homem. Seriam essas cascas, os mortos-vivos ou entidades que aparecem nas sessões espíritas.
2º) O único vampirismo admitido entre os ocultistas é o chamado vampirismo psíquico que consiste em operações de drenagem e/ou envenenamento da energia psíquica, astral e prânica (vital) de uma vítima, seja por ação de larvas astrais, seja por ação de um mago negro. As transferências de energias entre os seres é um fato comprovado nos laboratórios da ciência objetiva. A capacidade de ceder e drenar energias pode ser consciente – caso de ocultistas que se exercitam para desenvolver tal capacidade – ou inconsciente, quando alguém possui essa capacidade naturalmente desenvolvida sem, porém, sequer suspeitar quando cede ou quando lhe subtraem energia. Entre os ocultistas que desenvolvem o poder de captar e transmitir energias, é o uso que fazem dessa faculdade que vai determinar se o praticante se define como um mago branco ou um mago negro.
Vampirismo & Larvas Astrais – Ainda de acordo com a concepção ocultista sobre vampirismo, o fenômeno, além de ter como agente um mago negro – consciente ou inconsciente, também pode ser fruto da ação de LARVAS ASTRAIS. As larvas são de dois tipos: as primeiras, são aqueles duplos de humanos, já desprovidos de razão, criaturas movidas unicamente por apetites sensuais. É para satisfazer esses apetites que os fantasmas aderem à aura de um humano encarnado, de quem extraem o prana (energia vital) e substâncias materiais e com quem compartilham sensações. A energia vital serve para manter-lhes a coesão física – pois sem isso seu destino é a desintegração completa. Já as substâncias materiais são aquelas que lhes aplacam os clamores dos antigos vícios da personalidade à qual pertencia o duplo. O apego a essas substâncias e sensações, uma das razões que mantêm tais duplos apegados ao plano terreno, são principalmente as drogas, incluindo o álcool e o tabaco e os prazeres sexuais.
O SEGUNDO TIPO DE LARVA ASTRAL é um ser criado por um pensamento humano repetido e concentrado – e nesse ponto, o homem é como um pequeno Deus cujos pensamentos resultam em realidades. Essas larvas podem ser demônios e são constituídas, ou seja, formam-se na realidade sutil e invisível do astral, a partir de energias – partículas atômicas sintonizadas entre si – desprendidas pela agitação da matéria humana, agitação provocada por sentimentos como o ódio, o rancor, a cobiça, a inveja, o medo. Nestes casos, é a vítima que dá origem ao próprio vampiro.
Vampirismo, Magia Negra & Projeção Astral – As projeções astrais ocorrem quando um ser humano consegue “sair do corpo físico” desfrutando livremente das faculdades do seu corpo astral ou duplo. Essa operação é chamada de PROJEÇÃO porque, na verdade, é a forma sutil do ser que se desloca enquanto o corpo material permanece em repouso. Em suas práticas vampíricas, os magos negros se utilizam da projeção astral para assediar sua vítima em situação de extrema covardia, dentro de sua casa e quase sempre durante suas horas de sono. Mesmo desperta, a vítima não pode ver nem tocar seu algoz e portanto, se for um espírito fraco, estará indefesa.
O controle do corpo astral explica alguns dos poderes sobrenaturais atribuídos aos vampiros como a zoomorfose – quando o vampiro toma a aparência de animais como lobo, cão, gato ou morcego. Na verdade, seria o corpo astral, plasticamente mutável, que se torna visível na forma que o mago desejar.
Além de poder aparentar formas animais o mago que domina a o trânsito no pano astral pode praticar o envultamento ou invasão da esfera astral de outro ser vivo, seja humano ou animal.
Os estudos normais de um ocultista complementam o leque de potências que podem ser usadas em práticas vampíricas: telepatia, magnetismo hipnótico, telecinese, clarividência. Assim, o mago vampiro pode ler a mente a vítima, possuir seu arbítrio e ver o que com ela se passa à distância.
Corpo Fechado: Defesa Contra Vampirismo – Evidentemente, assim como as Ciências Ocultas podem servir às práticas nefastas das magia vampírica, estas mesmas Ciências fornecem as estratégias e armas de defesa contra tais poderes malignos. A magia defensiva aconselha, antes de mais nada, o estudo dos tipos humanos a fim de que se possa identificar a ocorrência de vampirismo e seu agente causador.
Seja consciente ou inconsciente, o vampiro, ainda se apresente como uma pessoa encantadora ou prestativa, é uma criatura cuja presença eventual provoca cansaço e a convivência continuada, resulta em verdadeira exaustão mental e física na vítima; uma exaustão que vem acompanhada de tristeza e melancolia inexplicáveis podendo ainda haver incidência de dores de cabeça e doenças infecciosas – porque a drenagem energética pode afetar significativamente o sistema imunológico.
São sinais socio-comportamentais de vampirismo: não importando se rica ou pobre, feia ou bela, jovem ou idosa, essa pessoa evita olhar nos olhos de sua vítima. Prefere observar de soslaio ou quando sua observação não está sendo percebida. Por outro lado gostam de tocar na vítima sempre que a encontram, ao menos uma ou duas vezes. A pretexto de pedir favores estão sempre provocando encontros ou longas conversas telefônicas. Não raro são bajuladores e tentam comprar a simpatia da vítima com presentes e convites. Pode ser um mero conhecido que tenta se aproximar ou pode ser o irmão que dorme no seu quarto; uma vez detectado o vampiro, sua presença deve ser evitada ou mesmo impedida definitivamente na casa e na vida da vítima, se possível for. Melhor será se a própria vítima assumir uma postura mentalmente e objetivamente defensiva. Em caso de encontro fortuito, ao acaso, aconselha-se esquivar-se do contato físico, manter distância, proteger o plexo solar e ocultar os polegares. Ao mesmo tempo, é preciso determinar mentalmente o fechamento de todo o ser para qualquer tentativa de violação da mente ou do astral.
Para proteger-se de ação à distância é necessário praticar a meditação sobre imagens ou idéias positivas ou neutras, como paisagens naturais, pontos de luz, e oração, ou seja, formulação mental e/ou verbal de projeções igualmente positivas, voltadas para o bem pessoal e para o bem da humanidade.
É preciso superar todo o medo através da coragem que vem da valorização a honra de ser humano e coragem que vem da confiança numa justiça universal. Vencer o medo é sempre o melhor dos escudos porque o medo é a porta de entrada para todas as formas de manifestação do mal.
A Lenda do Conde Drácula – A lenda do Conde Drácula nasceu nos territórios da Europa Central hoje pertencentes à Romênia, um país às margens do Mar Negro que, no passado, compreendeu os principados das Valáquia e da Moldávia. Na paisagem romena, entre florestas, campos e estepes, erguem-se os imponentes e sombrios Montes Cárpatos, com altitudes de mais de 2.000 metros, parte dos Alpes da Transilvânia. A região, habitada desde o início da Era Cristã, recebeu sucessivas hordas de diferentes povos: godos, ávaros, húngaros, eslavos, tártaros, magiares. No século XIV, formaram-se os principados da Valáquia e da Moldávia, primeiro sinal de configuração do que viria a ser nação romena. Ocorreu que no século XV, os turcos invadiram aqueles territórios dando início a guerras violentas.
Foi neste cenário que, por volta de 1430, nasceu o primeiro Drácula, príncipe da Valáquia. Seu nome era Vlad, chamado Drakul – que significa dragão ou demônio – pela figura mitológica que ornava seu brasão de família. Vlad levou uma vida de guerreiro bárbaro e é de se supor que tenha sido traumatizado desde a mais tenra idade. Ainda jovem, foi mantido prisioneiro pelos turcos e com eles presenciou e aprendeu métodos de tortura e a terrível execução por empalamento. Em 1448, aos 18 anos, diplomático, conseguiu que seus inimigos o colocassem no trono da Valáquia. A pretexto de unificar o país e expulsar seus antigos captores e invasores, Vlad deu início a um reinado de campanhas bélicas pontuadas por chacinas sangrentas e torturas. A morte coletiva dos prisioneiros, por empalamento, tornou-se comum o que valeu ao soberano o apelido de Tepes ou “Empalador”. Além disso, a ira de Vlad resultava em punições cruéis, dignas de uma mente sádica: cozinhar pessoas, queimá-las em fogueiras, esfolamento, mutilações.
A revolta inevitável das populações martirizadas e o interesse político da nobreza vizinha finalmente derrotou o tirano que foi capturado pelo rei Matias, da Hungria. Conta a lenda que, no cárcere, Vlad Drácula se divertia empalando pequenos animais que os guardas forneciam. Em 1474, depois de 12 anos encarcerado, o Empalador recuperou a liberdade pela via da negociação política e voltou a ocupar o trono da Valáquia. Dois meses depois, morria, aos 45 anos, ferido durante mais uma batalha contra os turcos. Sua cabeça foi cortada, conservada em mel e enviada ao sultão como troféu. Seu corpo, desapareceu em sepultura anônima.
DRAKUL: DE EMPALADOR SÁDICO A VAMPIRO: A relação entre o príncipe Vlad Tepes da Valáquia e o Conde Drácula foi estabelecida por supostos laços de família, forjados por uma espécie de sincretismo cultural popular que certamente inspirou o romancista Bram Stoker na construção do personagem que imortalizou a imagem do vampiro nobre linhagem, habitante de um castelo nos Montes Cárpatos. Ao guerreiro histórico misturaram-se as tradições mais antigas do povo romeno, superstições que refletem os terrores e a simplicidade religiosa dos camponeses.
Ali, acredita-se que pessoas excomungadas, malditas pela Igreja Ortodoxa Oriental, que domina a região, depois de mortos, transformam-se em cadáveres ambulantes, os moroi. Seriam também condenadas ao vampirismo as crianças fruto de relações proibidas, as crianças pagãs – não batizadas – e o sétimo filho de um sétimo filho. A fantasia romena criou ainda os strigoi, demônios em forma de pássaro que saem à noite em busca de carne e sangue humanos. Processadas pela artes, lendas, história e tradição romenas resultaram no Drácula estilizado, estampado nos cartazes dos cinemas, fantasia do Dia das Bruxas. Era monstro, virou galã. O Drácula contemporâneo e globalizado é um produto em forma de imagem, símbolo do poder de tudo aquilo que, apesar de apavorante, é intensamente sedutor.
Índia: O Mito de Kali – Na Índia, fenômenos e narrativas associadas ao vampirismo estão entre as mais antigas registradas na história das civilizações. Essas narrativas fazem parte do mito de Kali, uma divindade tântrica. O Tantrismo é uma escola doutrinária de magia que se utiliza de práticas iogues sexuais como instrumento de manipulação de energias vitais. A origem do culto à deusa Kali está situada em tempos imemoriais. Conta a lenda que durante uma batalha entre a deusa Durga e o demônio Raktabija, Kali fez sua primeira aparição. O terrível Raktabija havia acuado Durga com um maléfico poder: cada gota derramada de seu sangue transformava-se em novo demônio, igual a Raktabija em força e aparência.
Cercada por estes clones, Durga se viu sem saída; foi quando, surgida das trevas, Kali se apresentou e atacou o demônio de maneira singular: vampirizando-o, cravando suas longas presas douradas no pescoço de Raktabija drenou e ingeriu todo o sangue encantado. Depois, voltando-se para os clones, devorou-os um a um.
A partir dessa lenda, o mito de Kali instaurou-se e consolidou-se em numerosas seitas de adoradores que construíram seus templos em locais distantes das vilas e próximos aos locais de cremação. Kali estava definitivamente associada à morte e ao signo do sangue. Por causa do apetite sanguinário da deusa, remanescente de seu confronto com o demônio Raktabija, surgiram os rituais de sacrifícios humanos oferecidos em troca de proteção em situações de guerra, quando e contra inimigos pessoais.
Um dia, porém, indignado com a crueldade dos rituais, um rei chamado Vikram resolveu proibir e punir semelhantes cultos. Ultrajada, Kali determinou-se à vingança. Tomando aparência de belíssima jovem, seduziu o rei Vikram e ficou grávida. Kali pretendia humilhar o rei com o fruto de suas relações mas a criança nasceu semi-morta.
Inconformada, a deusa rasgou o próprio seio e alimentou o bebê com seu sangue poderoso e imortal. O menino sobreviveu e recebeu o nome de Dakini. Por isso, até hoje, os seguidores de Kali são chamados dakinis – os filhos de Kali, os vampiros indianos. Dakini teve 13 filhos que teriam dado origem aos 13 clãs vampíricos, atualmente dispersos pelo mundo e dos quais, somente nove têm seus nomes de tradição conhecidos. Os 13 filhos de Dakini são também denominados Antediluvianos – ou seja, teriam existido numa época anterior ao famoso Dilúvio Bíblico, mencionado em diferentes teologias e confirmado pelas pesquisas arqueológicas e geo-físicas contemporâneas. Ainda de acordo com a crença popular, os devotos de Kali recebem como dádivas poderes paranormais e a garantia de uma morte sem sofrimentos.
Vampiros na África FONTE: VAMP HOUSE: ÁFRICA
Os povos da África, a despeito de sua mitologia, não são conhecidos pela sua crença em vampiros. Montague Summers, em sua pesquisa sobre o vampirismo em todo o mundo, nos anos 20, pôde encontrar somente dois exemplos: o asasabonsam e o obayifo. Desde Summers, muito pouco se tem feito para investigar o vampirismo nas crenças africanas.
O obayifo, desconhecido de Summers, era na realidade o nome Ashanti para um vampiro do Oeste africano que reapareceu sob nomes diferentes na mitologia da maioria das tribos vizinhas. Por exemplo, entre os dahomeanos, o vampiro era conhecido como o asiman. O abayifo era um bruxo que morava incógnito na comunidade. O processo para se tornar um bruxo era uma tendência adquirida – não havia laços genéticos. Portanto, não havia meios para determinar quem seria um bruxo. Secretamente, o bruxo era capaz de deixar seu corpo e viajar à noite como uma reluzente bola de luz. Os bruxos atacavam as pessoas – e sugavam seu sangue. Tinham também a habilidade de sugar o suco de frutas e legumes.
O asasabonsam era uma espécie de monstro vampírico encontrado no folclore dos povos ashanti de Ghana, na África ocidental. Na breve descrição fornecida por Sutherland Rattray, o asasabonsam tinha aparência humanóide e dentes de ferro. Morava nas profundezas da floresta e raramente era encontrado. Ficava no topo da árvores e balançava suas pernas, usando seus pés em forma de gancho para capturar pessoas desprevenidas que passassem por perto. Trabalhando entre tribos do Rio Níger, na área do delta, Arthur Glyn Leonard constatou que os bruxos saíam de suas casas à noite para se reunir com demônios e para tramar a morte dos vizinhos. A morte se dava ao “sugar gradativamente o sangue das vítimas através de um meio invisível e sobrenatural, cujo efeito era imperceptível aos outros”. Entre os ibo, acreditava-se que o processo de sugar o sangue era feito de uma maneira tão habilidosa, que a vítima sentia dor mas era incapaz de perceber sua causa física, mesmo sabendo que no final o resultado seria fatal. Leonard acreditava que a bruxaria era, na realidade, um sistema muito sofisticado de envenenamento (como o era na Europa Medieval, uma certa dosagem de magia).
P. Amaury Talbot, trabalhando entre as tribos da Nigéria, descobriu que a bruxaria era uma influência permeável e que a força mais temível atribuída aos bruxos era a de “sugar o coração” das vítimas sem que estas soubessem o que estava acontecendo. O bruxo podia sentar no telhado, à noite, e realizar sucção através de forças mágicas. Uma pessoa que estivesse morrendo de tuberculose era tida muitas vezes como sendo vítima dessa bruxaria.
Entre os povos Yakö, da nigéria, Daryll Forde descobriu a crença de que bruxos desencarnados atacavam as pessoas enquanto elas dormiam à noite. Podiam sugar seu sangue, e úlceras, acreditava-se, eram um sinal do ataque. Podiam operar como um incubus/succubus e sufocar as pessoas deitando em cima delas. A questão de bruxaria era invocada por qualquer pessoa que estivesse em condição de sofrimento, e qualquer pessoa acusada era tratada severamente por meio de julgamentos das privações. Geralmente as mulheres estéreis ou na fase da pós-menopausa estavam mais sujeitas às acusações. Não era incomum sentenciar à morte pelo fogo uma bruxa declarada culpada. Melville Herskovits e sua mulher Frances Herskovits conseguiram relacionar um bruxo/vampiro, cuja existência foi reconhecida pela maioria das tribos africanas ocidentais, às figuras vampíricas encontradas no Caribe, o loogaroo do Haiti, o asema do Suriname e o sukuyan de Trindad. Esses três vampiros são virtualmente idênticos, embora fossem encontrados em colônias inglesas, holandesas e francesas. A crença nos vampiros parece ser um exemplo óbvio de uma aceitação comum levada da África pelos escravos que persistiu a por décadas de escravidão até o presente.
Mais recentemente, John L. Vellutini, editor do Journal of Vampirology, aceitou o desafio de investigar toda a questão do vampirismo na África. Os resultados de suas descobertas estão resumidos em dois longos artigos. Como no caso dos pesquisadores anteriores, Vellutini encontrou escasso material sobre o vampirismo no continente africano. Todavia, argumentou que, sob a superfície das crenças africanas sobre bruxaria, muito material análogo ao da Europa oriental ou ao do vampiro eslavo poderia ser encontrado. As bruxas eram vistas como figuras poderosas na cultura africana, com inúmeros poderes, inclusive a habilidade de se transformar em uma variedade de formas animais. Usando seus poderes, dedicavam-se ao ato de canibalismo, necrofagia (isto é, alimentar-se de cadáveres) e vampirismo. Essas ações constituíam atos de vampirismo psíquico, mais do que perniciosidade física. Thomas Winterbottom, por exemplo, trabalhando em Serra Leoa, em 1960, assinalou:
Uma
pessoa assassinada pela bruxaria deve morrer dos efeitos de um veneno
administrado secretamente ou pela infusão desse veneno no seu sistema
pela bruxa; ou, então, esta última deve assumir a forma de algum animal,
como um gato ou um rato, o qual durante a noite, suga o sangue por uma
ferida pequena e imperceptível, através da qual uma doença prolongada e a
morte serão produzidas.
Com resultados similares, o abayfo, uma bruxa ashanti, suga o sangue das crianças enquanto voa em seu corpo espiritual, durante a noite. Entre os povos Ga, M. J. Field descobriu que as bruxas se reuniam em volta de um baisea, uma espécie de pote, que continha sangue de suas vítimas – embora qualquer pessoa que olhasse para dentro do pote pudesse ver apenas água. Aliás, acreditava-se que o líquido continha a vitalidade de suas vítimas.
Quando uma pessoa era acusada de bruxaria, ele ou ela eram colocados em privação para determinar a culpa, e se fossem declarados culpados, eram executados. Os métodos adotados por certas tribos eram estranhamente parecidos com os métodos aplicados a vampiros suspeitos na Europa oriental. Por exemplo, certa tribo iniciava a execução pela extração da língua, que era afixada ao queixo com um espinho (evitando, dessa forma, que pragas finais fosse endereçadas aos executantes). O bruxo ou bruxa eram então mortos a pauladas com uma vara afiada. Em algumas ocasiões, a cabeça era separada do corpo e este queimado ou largado na mata para os predadores.
Associados ainda de maneira mais próxima às práticas da bruxaria européia eram os esforços para verificar se a pessoa morta era uma bruxa. O corpo da bruxa acusada era levantada do chão e examinado, procurando-se sinais de sangue no local da cova, integridade e inchação anormal do corpo. A cova de uma bruxa verdadeira teria um buraco no chão, que ia do corpo até a superfície, para que ela pudesse usar a saída no forma de morcego, rato ou outro pequeno animal. Acreditava-se que a bruxa poderia continuar a operar após sua morte e que o corpo permaneceria como no dia da morte. Ao se destruir o corpo, o espírito não poderia continuar sua atividade de bruxaria.
As bruxas também tinham o poder de ressuscitar os mortos e de capturar os espírito em retirada, que era transformado em fantasma, capaz de atormentar os parentes do falecido. Havia também uma crença bastante difundida na África ocidental o isithfuntela (conhecido por nomes diferentes por diversos povos), isto é, o corpo desenterrado de uma pessoa escravizada pelas bruxas para realizar as suas vontades. Dizia-se que a bruxa cortava a língua da pessoa e enfiava um pino através do cérebro da criatura para que se parecesse com um corpo reavivado. Esse isithfuntela, da mesma forma, atacava as pessoas pelo hipnotismo e enfiavam um pino em suas cabeças.
Velluti concluiu que os africanos compartilhavam a crença com os europeus sobre a existência de uma classe de pessoas que podiam desafiar a morte e exercer uma influência maligna a partir do túmulo. Como os vampiros europeus, os vampiros africanos eram muitas vezes pessoas que morreram desafiando as normas da comunidade ou pelo suicídio. Ao contrário dos vampiros literários, os vampiros africanos eram tão-somente pessoas comuns, como os vampiros da Europa oriental. Velluti especulou que as crenças africanas nas bruxas e na bruxaria talvez tenham se espalhado pelo resto do mundo, embora os antropólogos e os etnólogos não tenham encontrado essas crenças senão no século XIX. Embora perfeitamente possível, pesquisas adicionais e comparações com as provas para teorias alternativas, tais como as propostas por Devendra P. Varma para a origem asiática das crenças em vampiros precisavam ser completadas antes que se chegue a um consenso. FONTE: VAMP HOUSE: ÁFRICA
Babilônia & Assíria FONTE: VAMP HOUSE: MESOPOTÂMIA
Os escritos da antiga Mesopotâmia (as terras entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, hoje Iraque) foram descobertos e traduzidos durante o século XIX. Indicavam o desenvolvimento de uma mitologia elaborada e um universo habitado por um legião de divindades de maior ou menor expressão. Desse vasto panteão dedicado aos deuses, o equivalente mais próximo do vampiro na antiga Mesopotâmia foram os sete espíritos malignos descritos num poema citado por R. Campbell Thompson, que começa com a linha, “Sete eles são! Sete eles são!“.
Espíritos que diminuem o céu e a terra,
Que diminuem a terra
Espíritos que diminuem a terra,
Com força gigantesca,
Com força gigantesca e gigantesco pisar
Demônios (como touros bravos, grandes fantasmas),
Fantasmas que invadem todas as casas,
Demônios que não têm vergonha,
Sete eles são!
Sem nenhum cuidado,
pulverizam a terra como milho;
sem perdão, investem contra a humanidade,
Vertem seu sangue como a chuva,
devorando sua carne e sugando suas veias.
São demônios repletos de violência,
devorando sangue sem cessar.
Que diminuem a terra
Espíritos que diminuem a terra,
Com força gigantesca,
Com força gigantesca e gigantesco pisar
Demônios (como touros bravos, grandes fantasmas),
Fantasmas que invadem todas as casas,
Demônios que não têm vergonha,
Sete eles são!
Sem nenhum cuidado,
pulverizam a terra como milho;
sem perdão, investem contra a humanidade,
Vertem seu sangue como a chuva,
devorando sua carne e sugando suas veias.
São demônios repletos de violência,
devorando sangue sem cessar.
O homem cujo corpo jaz no deserto
Vós e eu já vimos um assim
Seu espírito não jaz na terra;
seu espírito não tem alguém que dele cuide
Vós e eu já vimos um assim
Os sedimentos da vasilha – as sobras do festim,
e o que é jogado na rua é o seu alimento.
O verso-chave nessa
passagem é “Seu espírito não jaz na terra”, que Summers interpretou
dizendo que os espíritos dos que morreram sós (isto é, ekimmu) não
poderiam entrar para o Netherworld e assim eram condenados a vagar pela
Terra. Ligou, então, essa passagem a outras relativas ao exorcismo de
fantasmas e citou em detalhe vários textos que enumeravam os diversos
fantasmas que tinham sido vistos. Todavia, os fantasmas eram variados,
como diz um dos textos:Vós e eu já vimos um assim
Seu espírito não jaz na terra;
seu espírito não tem alguém que dele cuide
Vós e eu já vimos um assim
Os sedimentos da vasilha – as sobras do festim,
e o que é jogado na rua é o seu alimento.
O espírito maligno,
o demônio maligno,
o fantasma maligno,
o demônio maligno
Da Terra vieram eles;
do submundo
ao mundo dos vivos vieram eles
No céu são desconhecidos
Na Terra são incompreendidos
Não ficam em pé e não se sentam,
Não comem nem bebem.
o demônio maligno,
o fantasma maligno,
o demônio maligno
Da Terra vieram eles;
do submundo
ao mundo dos vivos vieram eles
No céu são desconhecidos
Na Terra são incompreendidos
Não ficam em pé e não se sentam,
Não comem nem bebem.
Parece
que Summers confundiu a questão dos que retornam após a morte e que
poderiam se tornar em vampiros com os fantasmas de mortos que
simplesmente voltariam para assombrar o mundo dos vivos. Os fantasmas
eram simplesmente incorpóreos – não comiam nem bebiam – ao passo que os
mortos do submundo tinham uma forma de existência corporal e se
deleitavam com alguns prazeres. A fonte dessa confusão foi a tradução
inadequada das últimas partes do épico Gilgamesh. O verso “O espírito não jaz na terra”
foi originalmente traduzido de maneira a deixar aberta a possibilidade
de os mortos vagarem pelo mundo dos vivos. Todavia, traduções mais
recentes e uma pesquisa no contexto dos dois últimos versos do épico
Gilgamesh deixam claro que os mortos que morreram no deserto sem
cuidados (o ekimmu) vagaram sem descanso não na Terra, mas
através de Netherworld. A tradução de David Ferry, por exemplo,
proporcionou a seguinte interpretação.
E ele, cujo o cadáver foi atirado sem sepultura?
Ele vaga sem descanso pelo mundo lá embaixo
Aquele que vai para o Netherworld
sem deixar para trás quem possa velar por ele?
Lixo é o que ele come no Netherworld.
Nem um cachorro comeria o que ele precisa comer.
A idéia de que
vampiros existissem de fato na Mesopotâmia, não era tão óbvia quanto nos
indica Summers. Todavia, Summers não deve ser castigado em demasia pelo
seu erro, porque mesmo o eminente estudiosa E.A.Wallis Budge cometeu
erro semelhante em seu breve comentário sobra a lâmina 12, em 1920: “Os
últimos versos da lâmina parecem dizer que o espírito do homem
não-enterrado repousa igualmente na Terra e que o espírito do homem sem
amigos vaga pelas ruas comendo restos de comida, despejadas das
panelas.”. Todavia, nem Budge nem E.Campbell Thompson, que Summers cita
diretamente, cometeram o erro de empurrar os textos na direção da
interpretação de vampirismo.Ele vaga sem descanso pelo mundo lá embaixo
Aquele que vai para o Netherworld
sem deixar para trás quem possa velar por ele?
Lixo é o que ele come no Netherworld.
Nem um cachorro comeria o que ele precisa comer.
O sangue que liberta – Como se percebe, o sangue é um elemento essencial para o vampirismo, pois, segundo a crença, é desse líquido que os vampiros se alimentam.
Incomparavelmente, para o cristianismo, o sangue possui extremo valor, pois a Bíblia declara que “não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fomos resgatados de nossa vã maneira de viver, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado” (1Pe 1.19). É por meio do sangue de Cristo que temos a remissão dos nossos pecados (Cl 1.14). Portanto, trata-se de um sangue que nos purifica, nos liberta das obras do diabo!
Essa é a poderosa mensagem que o evangelho deixou para igreja: “para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo” (1Jo 3.8). Tudo que busca levar o homem ao sacrifício macabro, à magia, às ilusões satânicas, é contrário aos princípios da Palavra de Deus. O homem busca destruir a si próprio com os efeitos da ação dos demônios, os quais podemos considerar os “verdadeiros vampiros” do mundo espiritual. Estejamos sempre alerta!
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